sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Última noite do festival lota sala do cinema e arranca aplausos

A última noite do Festival do Filme Etnográfico do Recife começou cedo. Antes de abrirem as portas do Cinema da Fundação, uma grande fila já estava formada.  Como em todas as noites desta edição, a sala ficou cheia para assistir à exibição dos quatro últimos filmes da mostra competitiva e depois receber a notícia dos premiados em cada categoria.

Mbaraká – a palavra que age, primeira exibição da noite, foi muito bem recebido pelo público e conseguiu passar a sua mensagem de luta dos povos indígenas e de uma cultura baseada nos cantos e na tradição oral, tão esquecida pela sociedade contemporânea.  Ao fim, a poesia visual de Mbaraká arrancou aplausos da plateia.

Logo em seguida começou a exibição de Três Guardiões do Axé Pernambuco, primeiro pernambucano da noite, levou. O resgate da história dos principais defensores da cultura e religião afro-brasileiras foi apresentado como uma homenagem ao Pai Edu, falecido pouco depois das gravações.



O terceiro filme exibido na noite foi Kotkuphi. Produzidos pelos índios Maxakali e de um intimismo singular, somos convidados a participar da colheita, da limpeza e do preparo da mandioca, uma festa chamada yãmîyxop na aldeia deles em Minas Gerais.    

Por último, o público pôde se encantar com o universo pouco explorado do coco de improviso com o filme Coco de improviso e a poesia solta no vento. O filme de Natália Lopes Wanderly, produzido esse ano e também pernambucano, mostrou uma bela fotografia e um belo trabalho de edição. Este filme, assim como todos os outros da noite, também arrancou aplausos.

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