quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Crítica e muitas risadas na segunda noite do FFER


Numa noite de casa cheia e de muitos filmes – seis no total - , o público que compareceu ao auditório da Aliança Francesa e ao cinema da Fundação pôde presenciar uma rara mistura de humor e crítica alternados a cada exibição. Para começar a noite com a surpresa anunciada aqui no blog hoje cedo, o auditório da Aliança Francesa recebeu estudantes, cineastas e demais interessados que puderam presenciar a exibição do documentário Zo`e, do fotografo e cineasta francês Serge Guiraud, que também aproveitou para lançar a sua exposição fotográfica com mesmo tema. Ao retratar a vida dos índios da isolada tribo Zo`e, no coração da Amazônia, Serge levantou a questão do reconhecimento do índio apenas como o ser primitivo, sem contatos com a “civilização”. A reflexão apontada no filme gerou um debate entre o diretor do filme e o público presente.



Coincidência ou não, outro filme da noite também levantou questões parecidas e aproveitou o espaço para fazer uma crítica sobre a idéia de que o índio de verdade precisa ser aquele ser “puro” e sem contato com outras culturas. Utilizando-se de uma estética comum das filmagens de turismo, o documentário “Capa de índio“ conseguiu unir crítica e humor nas doses certas.


Outro destaque da segunda noite do FFER ficou por conta do excelente “Ovos de dinossauros na sala de estar” que conseguiu prender a plateia atenta e aos prantos (de tanto rir) do início ao fim. Com um roteiro genial e uma performance digna do Oscar, o filme deu o tom de leveza à noite, que ainda contou com os documentários “Aperreio”, “O corte do alfaiate” e  “Estranho amor”.

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